Com mais de quatro mil exames diferentes oferecidos, o IHEF Laboratório é a principal referência em medicina laboratorial do interior da Bahia.
Em 2001 inaugurou o primeiro laboratório infantil de Feira de Santana, o IHEF KIDS.
Por volta de 2009 o laboratório começou a sua expansão para outas cidades ao redor de Feira de Santana.
Desde 2014 é prêmio Top of Mind no seguimento laboratorial em Feira de Santana e também vencedor do prêmio Benchmarking Bahia por duas vezes, na categoria Compliance, como o melhor laboratório do interior da Bahia.
Atuando em diversas cidades do interior da Bahia, o IHEF Laboratório oferece mais de quatro mil exames diferentes.
Possuí certificação de qualidade como a ISO 9001:2015.
Farmacêutico Bioquímico/Diretor Técnico
CRF-BA: 2464
CRM-BA: 12071
CRM-BA: 7289
Biomédica / Coordenação Técnica
CRBM-BA: 7920
Farmacêutica Bioquímica
CRF-BA: 1926
Biomédica
CRBM-BA: 1167
Para mais informações entre em contato com a nossa central de atendimento através do número (75) 2101-5000, esse número também é WhatsApp.
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Coleta de sangue antes e após ingestão de lactose
- Tempo de jejum: Crianças até 3 anos - maior intervalo entre as mamadas; de 3 a 5 anos - jejum de 4 horas. Crianças maiores de 5 anos e adultos - jejum de 8 horas.
- Não pode ser realizado juntamente com outra prova funcional. Será coletada amostra de sangue nos tempos basal, 30 e 60 minutos.
- A ingestão de lactose pode, em alguns casos, desencadear cólicas e diarréia. Não tomar laxante na véspera do exame.
- Trazer uma mamadeira limpa e vazia de no mínimo 250ml no caso de crianças que utilizam mamadeiras.
- Preencher o questionário específico fornecido pela recepção até 24 horas após o teste e entregar ao médico solicitante juntamente com os resultados.
Diabetes Mellitus é uma doença caracterizada pela elevação da glicose no sangue (hiperglicemia). Pode ocorrer devido a defeitos na secreção ou na ação do hormônio insulina, que é produzido no pâncreas, pelas chamadas células beta . A função principal da insulina é promover a entrada de glicose para as células do organismo de forma que ela possa ser aproveitada para as diversas atividades celulares. A falta da insulina ou um defeito na sua ação resulta portanto em acúmulo de glicose no sangue, o que chamamos de hiperglicemia.
Diabetes Tipo 1 (DM 1) - Essa forma de diabetes é resultado da destruição das células beta pancreáticas por um processo imunológico, ou seja, pela formação de anticorpos pelo próprio organismo contra as células, beta levando a deficiência de insulina. Em geral costuma acometer crianças e adultos jovens, mas pode ser desencadeado em qualquer faixa etária.
O quadro clínico mais característico é de um início relativamente rápido (alguns dias até poucos meses) de sintomas como: sede, diurese e fome excessivas, emagrecimento importante, cansaço e fraqueza. Se o tratamento não for realizado rapidamente, os sintomas podem evoluir para desidratação severa, sonolência, vômitos, dificuldades respiratórias e coma. Esse quadro mais grave é conhecido como Cetoacidose Diabética e necessita de internação para tratamento.
Diabetes Tipo 2 (DM 2) - Nesta forma de diabetes está incluída a grande maioria dos casos (cerca de 90% dos pacientes diabéticos). Nesses pacientes, a insulina é produzida pelas células beta pancreáticas, porém, sua ação está dificultada, caracterizando um quadro de resistência insulínica. Isso vai levar a um aumento da produção de insulina para tentar manter a glicose em níveis normais. Quando isso não é mais possível, surge o diabetes. A instalação do quadro é mais lenta e os sintomas - sede, aumento da diurese, dores nas pernas, alterações visuais e outros - podem demorar vários anos até se apresentarem. Se não reconhecido e tratado a tempo, também pode evoluir para um quadro grave de desidratação e coma .
Ao contrário do Diabetes Tipo 1, há geralmente associação com aumento de peso e obesidade, acometendo principalmente adultos a partir dos 50 anos. Contudo, observa-se, cada vez mais, o desenvolvimento do quadro em adultos jovens e até crianças. Isso se deve, principalmente, pelo aumento do consumo de gorduras e carboidratos aliados à falta de atividade física. Assim, o endocrinologista tem, mais do que qualquer outro especialista, a chance de diagnosticar o diabetes em sua fase inicial, haja visto a grande quantidade de pacientes que procuram este profissional por problemas de obesidade.
Como Posso Saber se Estou Diabético?
O diagnóstico laboratorial pode ser feito de três formas e, caso positivo, deve ser confirmado em outra ocasião. São considerados positivos os que apresentarem os seguintes resultados:
1) glicemia de jejum > 126 mg/dl (jejum de 8 horas)
2) glicemia casual (colhida em qualquer horário do dia, independente da última refeição realizada (> 200 mg/dl em paciente com sintomas característicos de diabetes.
3) glicemia > 200 mg/dl duas horas após sobrecarga oral de 75 gramas de glicose.
Existem ainda dois grupos de pacientes, identificados por esses mesmos exames, que devem ser acompanhados de perto pois tem grande chance de tornarem-se diabéticos. Na verdade esses pacientes já devem ser submetidos a um tratamento preventivo que inclui mudança de hábitos alimentares, prática de atividade física ou mesmo a introdução de medicamentos. São eles:
(a) glicemia de jejum > 110mg/dl e < 126 mg/dl.
(b) glicemia 2 horas após sobrecarga de 75 gr de glicose oral entre 140 mg/dl e 200 mg/dl
O diagnóstico precoce do diabetes é importante não só para prevenção das complicações agudas já descritas, como também para a prevenção de complicações crônicas.
Quais são os exames laboratoriais de rotina feitos por diabéticos? Existe algo que possamos acrescentar?
Os exames comumente utilizados para diagnóstico e acompanhamento do tratamento são: Glicemia em jejum, Glicemia pós-prandial, Curva glicêmica, Hemoglobina Glicada, Frutosamina, ANTI GAD, ANTI -ILHOTA.
Além dos exames acima citados, também são de importância outros exames como Ureia, Creatinina, Microalbuminúria, Clearence de Creatinina,Colesterol, Trigliderides, entre outros.
Também recomenda-se avaliação oftalmológica anual, avaliação cardiológica. Os demais exames devem ser solicitados de acordo com a necessidade individual do paciente.
Seguem sugestões:
1- A necessidade de Acompanhamento Médico
É importante que o paciente compareça às consultas regularmente, conforme a determinação médica, nas quais ele deverá receber orientações sobre a doença e seu tratamento. Só um especialista saberá indicar de forma correta:
• a orientação nutricional adequada,
• como evitar complicações,
• como usar insulina ou outros medicamentos,
• como usar os aparelhos que medem a glicose (glicosímetros) e as canetas de insulina,
• fornecer orientações sobre atividade física,
• fornecer orientações de como proceder em situações de hipo e de hiperglicemia.
Esse aprendizado é fundamental não só para o bom controle do diabetes como também para garantir autonomia e independência ao paciente. É muito importante que ele realize suas atividades de rotina, viajar ou praticar esportes com muito mais segurança. É importante o envolvimento dos familiares com o tratamento do paciente diabético, visto que, muitas vezes, há uma mudança de hábitos, requerendo a adaptação de todo núcleo familiar.
2- Outros Tipos de Diabetes - Outros tipos de diabetes são bem mais raros e incluem defeitos genéticos da função da célula beta (MODY 1, 2 e 3), defeitos genéticos na ação da insulina, doenças do pâncreas (pancreatite, tumores pancreáticos, hemocromatose), outras doenças endócrinas (Síndrome de Cushing, hipertireoidismo, acromegalia) e uso de certos medicamentos.
Diabetes Gestacional - Atenção especial deve ser dada ao diabetes diagnosticado durante a gestação. A ele é dado o nome de Diabetes Gestacional. Pode ser transitório ou não e, ao término da gravidez, a paciente deve ser investigada e acompanhada.. Na maioria das vezes ele é detectado no 3o trimestre da gravidez, através de um teste de sobrecarga de glicose. As gestantes que tiverem história prévia de diabetes gestacional, de perdas fetais, má formações fetais, hipertensão arterial, obesidade ou história familiar de diabetes não devem esperar o 3º trimestre para serem testadas, já que sua chance de desenvolverem a doença é maior.