CALENDÁRIO VACINAL SBIM/SBP
CALENDÁRIO VACINAL SBIM
Um conjunto de orientações específicas para cada faixa etária e também visando à saúde do trabalhador exposto a riscos.
Os calendários contemplam também as vacinas disponibilizadas pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI):
VACINA DTPa+IPV
Prevenção de difteria, Tétano, Coqueluche e Poliomielite
Para uso adulto e pediátrico a partir de 3 anos (Sanofi) e a partir dos 4 anos (GSK).
Vacina geralmente usada para reforço de 4 a 5 anos de idade.
Adultos e gestante: na falta da dTpa-R pode ser administrada a dTpa+IPV.
Aprazamento: 1 dose a cada 10 anos, como reforço.
Histórico vacinal desconhecido: 1ª dose na data atual, 2ª dose 2 meses após a primeira e 3ª dose dois meses da 2ª dose.
Na falta de dTpa-R recomenda-se esta vacina em cada gestação, a partir de 20ª semana e para contactantes do recém-nascido.
Dor, vermelhidão e endurecimento no local da aplicação. Febre, irritabilidade, sonolência e choro prolongado.
Doença aguda, principalmente se acompanhada de febre.
Alergia desconhecida a qualquer componente da vacina: neomicina, estreptomicina, polimixina B, glutaraldeído e formaldeído.
É importante observar anamnese no termo de ciência
É importante apresentação de caderneta de vacinação, se houver.
O cliente deve apresentar um documento de identidade, quando menor, a certidão de nascimento ou RG.
Vacina bacteriana inativada, a via de administração é no deltóide, via IM.
Esta vacina pode ser administrada juntamente com outras vacinas no mesmo dia.
VACINA HEXAVALENTE
Vacina sêxtupla acelular (também chamada “hexa”) — inclui a tríplice bacteriana acelular (DTPa), a poliomielite inativada (VIP), a hepatite B (HB) e a Haemophilus influenzae tipo b (HIb): DTPa-VIP-HB/HIb. Trata-se de vacina inativada, portanto, não têm como causar doença.
É recomendada para crianças a partir de 2 meses de idade e pode ser aplicada até os 7 anos.
Estudo comparativo mostrou que as reações a estas vacinas foram significativamente menores quando comparadas com a vacina combinada contra pertussis de células inteiras (DTPw). Reações no local da aplicação (vermelhidão, dor, inchaço), podem ter febre maior que 38ºC. Um por cento pode manifestar perda de apetite, vômito, irritabilidade, choro persistente e sonolência.
Para prevenção da dor orientamos a colocação de compressa de água gelada no local de 4 a 6 vezes ao dia, durante 2 dias. Se persistir a dor ou tiver febre, usar um analgésico que já tenha tomado anteriormente.
VACINA PNEUMOCÓCICA 13 VALENTE
A vacina pneumocócica conjugada 13-valente (VPC13) previne cerca de 90% das doenças graves em crianças, causadas por 13 sorotipos de pneumococos. Trata-se de vacina inativada, portanto não têm como causar as doenças.
Para crianças a partir de 2 meses e menores de 6 anos de idade é recomendada a vacinação rotineira. Para crianças com mais de 6 anos, adolescentes e adultos portadores de certas doenças crônicas, recomenda-se esquema com as vacinas VPC13 e VPP23.
Para maiores de 50 anos e, sobretudo, para maiores de 60, recomenda-se esquema com as vacinas VPC13 e VPP23.
As reações mais comuns: diminuição do apetite, irritabilidade, sonolência ou sono inquieto, febre e reações no local da aplicação (dor, vermelhidão, inchaço ou endurecimento).
Para prevenção da dor orientamos a colocação de compressa de água gelada no local de 4 a 6 vezes ao dia, durante 2 dias. Se persistir a dor ou tiver febre, usar um analgésico que já tenha tomado anteriormente.
VACINA PNEUMOCÓCICA 23 VALENTE
Previne doenças causadas por 23 tipos de pneumococos. Trata-se de vacina inativada, portanto, não tem como causar a doença.
Indicada para crianças acima de 2 anos, adolescentes e adultos que tenham algum problema de saúde que aumenta o risco para doença pneumocócica. Para pessoas a partir de 60 anos deve ser aplicada de rotina.
Deve-se iniciar o esquema com a aplicação de vacina pneumocócica conjugada (VPC10 ou VPC13) e aplicar uma dose da VPP23 seis a doze meses depois da dose da vacina conjugada, e outra cinco anos após a primeira dose de VPP23.
As reações adversas mais comuns: dor no local da aplicação, inchaço ou endurecimento; vermelhidão; dor de cabeça; cansaço e dor muscular. Reações locais mais intensas, com inchaço de todo braço, chegando até o cotovelo, hematoma e manchas vermelhas podem ocorrer em menos de 10% dos vacinados. Todas as reações adversas são mais frequentes após revacinação. Acredita-se estar relacionada com a presença de grande quantidade de anticorpos no organismo.
Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação.
VACINA MENINGOCÓCICA ACWY
Prevenção contra doenças meningocócicas invasivas, causadas por Neisseria meningitidis dos sorogrupos A, C, W-135 e Y, como meningite e sepse. Trata-se de vacina inativada, portanto, não tem como causar a doença. É indicada para crianças e adolescentes, conforme recomendações das sociedades brasileiras de Pediatria (SBP) e Imunizações (SBIm). Para adultos e idosos, dependendo da situação epidemiológica.
Para crianças, a vacinação deve iniciar aos 3 meses de idade. Para adolescentes que nunca receberam a vacina meningocócica conjugada quadrivalente — ACWY,são recomendadas duas doses com intervalo de cinco anos.
Em 10% dos vacinados ocorrem: inchaço, endurecimento, dor e vermelhidão no local da aplicação; perda de apetite; irritabilidade; sonolência; dor de cabeça; febre; calafrios; cansaço; e dor muscular.
Aplicar compressas frias aliviam a reação no local da aplicação. Em casos mais intensos pode-se usar medicação para dor, sob recomendação médica.
Pode ser aplicada no mesmo momento em que a vacina meningocócica B.
VACINA MENINGOCÓCICA B (RECOMBINANTE)
É indicada para indivíduos a partir dos dois meses de idade até os 50 anos e protege contra a doença meningocócica invasiva causada por um grupo de bactérias N. Meningitidis (grupo B).
O esquema de doses desta vacina varia com a idade da pessoa. Bebês menores de um ano têm maior risco de adquirir a doença grave pelo meningococo.
Reações mais comuns: sensibilidade e vermelhidão no local da injeção, febre e irritabilidade.
VACINA TETRAVALENTE CONTRA INFLUENZA (GRIPE)
É uma vacina indicada para imunização ativa de adultos e crianças acima de seis meses, para a prevenção da influenza causada pelos vírus influenza dos tipos A (H1N1, H3N2) e B (2 tipos) contidos na vacina. Não há possibilidade de causar gripe por ser uma vacina feita com vírus inativados (mortos).
Crianças de 6 meses a menores de 9 anos usam duas doses da vacina na primeira vez e uma dose anual. As outras faixas etárias usam apenas uma dose anual. A proteção se dá a partir de duas semanas após a aplicação da vacina.
Em torno de 10% dos vacinados podem apresentar inchaço, dor, vermelhidão, equimoses e endurecimento local; febre, mal-estar, calafrios, fadiga, dor de cabeça, sudorese, dores musculares e articulares tendo uma duração em média de 2 dias.
Para prevenção da dor orientamos a colocação de compressa de água gelada no local de 4 a 6 vezes ao dia, durante 2 dias. Se persistir a dor ou tiver febre, usar um analgésico que já tenha tomado anteriormente.
VACINA DTPa+PÓLIO+HIB+HEPATITE B (HEXAVALENTE)
Indicação:
Prevenção de difteria, tétano, coqueluche, poliomielite inativada, hepatite B e as doenças causadas por Haemophilus influenzae tipo B.
Esquema: dois meses e com seis meses (fica a critério médico ser feita no quarto mês).
Esquema para prematuro: 2 meses, 4 meses e 6 meses.
Esquema para Rn a termo: 2 meses, 4 meses (PENTA) e 6 meses.
Indicação por fabricante:
Marca GSK pode ser administrada até 5 anos.
Marca SANOFI pode ser administrada até 7 anos.
Eventos adversos:
Entre os efeitos colaterais comuns estão: manifestações locais de dor, vermelhidão e/ou endurecimento. Eventualmente podem ser identificadas manifestações sistêmicas como febre, irritabilidade, sonolência e choro prolongado.
Contra-indicação:
Alergia aos componentes da fórmula;
Criança em caso de encefalopatia de etiologia desconhecida, no período de 7 dias seguintes à vacinação prévia com vacina contendo pertussis. Nestas circunstâncias a vacinação contra pertussis deve ser interrompida e o ciclo de vacinação deve prosseguir com as vacinas contra difteria-tétano, hepatite B, vacina de poliovírus inativado e vacina contra Hib;
Febre.
Orientações gerais ao profissional de enfermagem:
É importante observar anamnese no termo da ciência.
É importante apresentação da caderneta de vacinação, se houver.
O cliente deve apresentar um documento de identidade, quando menor, apresentar certidão de nascimento ou RG.
Vacina bacteriana inativada, a via de administração é IM preferencialmente no vasto lateral da coxa (até 2 anos de idade) e no deltóide em maiores de 2 anos de idade. O profissional deve analisar a massa muscular da criança.
Esta vacina pode ser administrada junto com outras vacinas no mesmo dia.
VACINA HERPES ZÓSTER
Prevenção de herpes zóster e da neuralgia pós-herpética, redução de dor aguda e crônica associada à zóster. Recomendada apenas para pacientes somente com idade igual ou superior a 50 anos.
É recomendada mesmo para aquelas pessoas que já apresentaram quadro de herpes zóster, devendo ser feita com um ano após o episódio.
Esquema vacinal: dose única
Em caso de pacientes com história de herpes zóster oftálmico, ainda não existem dados suficientes para indicar ou contraindicar a vacina, ficando a critério médico. A vacina não é capaz de proteger infecções por outros tipos de herpes, como a herpes simples labial ou genital.
As reações adversas mais comuns são: cefaléia, dor, vermelhidão, edema e prurido no local da administração, também pode ocorrer estado febril.
Histórico de hipersensibilidade a qualquer componente da vacina, incluindo a gelatina e neomicina; imunodeprimidos; tuberculose ativa não tratada; febre; uso de corticóide em doses superiores a 20 mg/dia.
É importante observar anamnese no termo da ciência.
É importante apresentação da caderneta de vacinação, se houver.
O cliente deve apresentar um documento de identidade, quando menor, apresentar certidão de nascimento ou RG.
Vacina atenuada, a via de administração é subcutânea, na face externa do braço;
Esta vacina não deve ser administrada no mesmo dia que a vacina Pneumocócica 23.
VACINA DTPa-R
Ela protege contra as seguintes doenças: tétano, difteria e coqueluche. Esta vacina pode ser aplicada a partir dos 4 anos e em adultos.
Dor, vermelhidão, pequeno inchaço no local da aplicação, febre baixa, fadiga e cefaléia. Estas reações desaparecem até 72 horas após aplicação da vacina.
Alergia aos componentes da fórmula.
Encefalopatia dentro de 7 dias após dose prévia de vacina contendo o componente pertussis, não atribuível a outra causa identificável.
Febre
Este medicamento é contra indicado para vacinação primária e menores de 4 anos de idade.
É importante observar anamnese no termo de ciência.
É importante apresentação da caderneta de vacinação, se houver.
O cliente deve apresentar um documento de identidade, quando menor, a certidão de nascimento ou RG.
Vacina bacteriana inativada, cuja via de administração é IM em deltóide.
Esta vacina pode ser administrada junto com outras vacinas no mesmo momento.
VACINA DE FEBRE AMARELA
Prevenção da Febre amarela
Aplicação a partir de 9 meses de idade em dose única.
Pessoas com mais de 60 anos, exclusivamente com prescrição médica e relatório atestando condição de saúde para realizar a vacina.
Dores de cabeça, náuseas, diarreia e vômito, dores musculares (mialgias), reações locais (dor, vermelhidão, hematoma, endurecimento, inchaço, prurido), febre, fraqueza (astenia). Estes sinais podem aparecer até 01 dias após a vacinação.
Alergia a um dos componentes da vacina, principalmente ao ovo e proteínas de frango;
Imunossupressão por doença ou por uso de medicações.
Antecedentes de disfunção do timo (inclusive timona e timectomia)
Infecção sintomática pelo HIV
Crianças menores de 6 meses de idade
Doença febril grave em curso
Gestante (somente com relatório médico pode administrar)
É importante observar anamnese no termo de ciência
É importante apresentação da caderneta de vacinação, se houver.
O cliente deve apresentar um documento de identidade, quando menor, a certidão de nascimento ou RG.
Vacina atenuada. Via de administração SC na face externa do braço.
Para os menores de 2 anos a vacina de Febre Amarela não poderá ser administrada no mesmo dia que as vacinas Sarampo/Caxumba/Rubéola.
Para emissão do Certificado Internacional de Vacinação de Febre Amarela, orientar o paciente a dirigir-se a ANVISA, pois não emitimos em nossa unidade.
VACINA HEPATITE A ADULTO
Prevenção da hepatite A para adolescentes e adultos, de acordo com a marca disponível.
Hepatite A AD da marca Sanofi: acima de 16 anos.
Hepatite A AD da marca MSD: acima de 18 anos
Hepatite A AD da marca: acima de 19 anos
O esquema é de duas doses com intervalo de 6 meses entre a primeira e segunda dose.
Efeitos Adversos
Dor, vermelhidão e edema no local de aplicação. Dor de cabeça, mal estar, dor abdominal, náusea, vômito diminuição do apetite, febre. Estas reações desaparecem em até 72 horas após aplicação da vacina.
Hipersensibilidade a qualquer componente da vacina entre eles o hidróxido de alumínio, polissorbato 20, aminoácidos, fosfato dissódico, fosfato monopotássico, cloreto de sódio, cloreto de potássio e água para injeção, sulfato de neomicina.
Infecçãoaguda ou com febre, pois os sintomas da doença podem ser confundidos com possíveis eventos adversos da vacina. Recomenda-se adiar a vacinação.
É importante observar anamnese no termo de ciência
É importante apresentação da caderneta de vacinação, se houver
O cliente deve apresentar um documento de identidade, quando menor, apresentar certidão de nascimento ou RG
Vacina bacteriana inativada, a via de administração é IM no deltóide.
Esta vacina pode ser administrada junto com outras vacinas no mesmo dia.
* A apresentação adulto/pediátrico varia de acordo com o fabricante, devendo ser avaliada pelo profissional da vacina na unidade de atendimento.
VACINA HEPATITE A INFANTIL
Prevenção da Hepatite A para crianças de acordo com a marca disponível.
HEPATITE A INF da marca Sanofi: acima de 12 meses até 15 meses
HEPATITE A INF da marca MSD: acima de 12 meses até 17 anos
HEPATITE A INF da marca GSK: acima de 12 meses até 18 anos
Esquema de vacinação: 2 doses com intervalo de 6 meses entre a primeira e a segunda dose.
Dor, vermelhidão, edema e endurecimento no local da aplicação. Reações sistêmicas: cefaléia, dor abdominal, diarreia, náusea, vômito, dor muscular e dor articular, diminuição do apetite, insônia, irritabilidade, febre e diminuição da força física. Estas reações desaparecem em até 72 horas após aplicação da vacina.
Hipersensibilidade a qualquer componente da vacina, entre eles: hidróxido de alumínio, polissorbato 20, aminoácidos fosfato dissódico, fosfato monopotássico, cloreto de sódio, cloreto de potássio e água para injeção, sulfato de neomicina.
Infecção aguda ou com febre, pois os sintomas podem ser confundidos com possíveis eventos adversos da vacina. Recomenda-se adiar a vacinação.
Este medicamento é contraindicado para menores de 12 meses.
É importante observar anamnese no termo de ciência.
É importante a apresentação da caderneta de vacinação, se houver
O cliente deve apresentar um documento de identidade, quando menor, apresentar certidão de nascimento ou RG
Vacina bacteriana inativada, a via de administração é IM preferencialmente no vasto lateral da coxa (até 2 anos de idade) e no deltóide em maiores de 2 anos de idade. O profissional deve analisar a massa muscular da criança.
Esta vacina pode ser administrada junto com outras vacinas no mesmo dia.
* A apresentação adulto/pediátrico varia de acordo com o fabricante, devendo ser avaliada pelo profissional da vacina na unidade de atendimento.
VACINA HEPATITE A+B
Prevenção da hepatite A e hepatite B. Esquema vacinal: de
A) 12 meses até 15 anos: 2 doses com intervalo de 6 meses
B) A partir de 16 anos: três doses - 1ª dose no primeiro momento, 2ª dose após 1 mês da 1ª dose, 3ª dose 6 meses após a 1ª.
A vacina combinada para as hepatites A e B é uma opção e pode substituir a vacinação isolada para as hepatites A e B.
Para a administração desta vacina é necessário pedido médico.
Reações no local da aplicação tais como dor, vermelhidão, edema e endurecimento.
Reações sistêmicas: cefaléia, náusea, vômito, mialgia, fadiga, mal-estar, diminuição do apetite, sonolência, irritabilidade, febre.
Hipersensibilidade a qualquer componente da vacina entre eles: sais de alumínio, aminoácidos para injeções, formaldeído, sulfato de neomicina, polissorbato 20, cloreto de sódio e água para injeção. Febre
É importante observar anamnese no termo de ciência.
É importante a apresentação da caderneta de vacinação, se houver
O cliente deve apresentar um documento de identidade, quando menor, apresentar certidão de nascimento ou RG
Vacina bacteriana inativada, a via de administração é IM preferencialmente no vasto lateral da coxa (até 2 anos de idade) e no deltóide em maiores de 2 anos de idade. O profissional deve analisar a massa muscular da criança.
Esta vacina pode ser administrada junto com outras vacinas no mesmo dia.
* A apresentação adulto/pediátrico varia de acordo com o fabricante, devendo ser avaliada pelo profissional da vacina na unidade de atendimento.
VACINA HEPATITE B PEDIÁTRICA
Prevenção da Hepatite B
Esquema vacina: 1ª dose ao nascer.
Também administrada em crianças e adolescentes nunca vacinados, ou com sorologia Anti-HBS não reagente: 1ª dose na data atual, 2ª dose após um mês da 1ª dose e a 3ª dose seis meses da 1ª dose.
Realizar somente com prescrição médica.
Hepatite B pediátrica da marca GSK: ao nascer até 19 anos.
Hepatite B pediátrica da marca MSD: ao nascer até 19 anos.
Hepatite B pediátrica da marca SANOFI: ao nascer até 15 anos
Os eventos comumente associados à aplicação dessa vacina são: irritabilidade, dor, vermelhidão e inchaço no local de injeção, cansaço, perda de apetite, dor de cabeça, sonolência, náusea, vômito, diarreia e dor abdominal, mal-estar, rigidez, febre (> 37,5ºC), choro anormal.
Contra-indicação:
Hipersensibilidade a qualquer componente da vacina entre eles: hidróxido de alumínio, cloreto de sódio, fosfato de sódio diidratado, diidrogenofosfato de sódio, polissorbato e água para injetáveis.
É importante observar anamnese no termo da ciência.
É importante apresentação da caderneta de vacinação, se houver.
O cliente deve apresentar um documento de identidade, quando menor, apresentar certidão de nascimento ou RG.
Vacina bacteriana inativada, a via de administração é IM preferencialmente no vasto lateral da coxa (até 2 anos de idade) e no deltóide em maiores de 2 anos de idade. O profissional deve analisar a massa muscular da criança.
Esta vacina pode ser administrada junto com outras vacinas no mesmo dia.
* A apresentação adulto/pediátrico varia de acordo com o fabricante, devendo ser avaliada pelo profissional da vacina na unidade de atendimento.
VACINA HEPATITE B ADULTO
Prevenção da hepatite B.
Esquema vacina:
Adolescentes e adultos nunca vacinados, ou com sorologia Anti-HBS não reagente: 1ª dose na data atual, 2ª dose após um mês da 1ª dose e a 3ª dose seis meses da 1ª dose.
Hepatite B pediátrica da marca GSK:acima de 20 anos.
Hepatite B pediátrica da marca MSD: acima de 20 anos.
Hepatite B pediátrica da marca SANOFI: acima de 16 anos.
Os eventos comumente associados à aplicação dessa vacina são: irritabilidade, dor, vermelhidão e inchaço no local de injeção, cansaço, perda de apetite, dor de cabeça, sonolência, náusea, vômito, diarreia e dor abdominal, mal-estar, rigidez, febre (> 37,5ºC), choro anormal.
Contra-indicação:
Hipersensibilidade a qualquer componente da vacina entre eles: hidróxido de alumínio, cloreto de sódio, fosfato de sódio diidratado, diidrogenofosfato de sódio, polissorbato e água para injetáveis.
É importante observar anamnese no termo da ciência.
É importante apresentação da caderneta de vacinação, se houver.
O cliente deve apresentar um documento de identidade, quando menor, apresentar certidão de nascimento ou RG.
Vacina bacteriana inativada, a via de administração é IM preferencialmente no vasto lateral da coxa (até 2 anos de idade) e no deltóide em maiores de 2 anos de idade. O profissional deve analisar a massa muscular da criança.
Esta vacina pode ser administrada junto com outras vacinas no mesmo dia.
* A apresentação adulto/pediátrico varia de acordo com o fabricante, devendo ser avaliada pelo profissional da vacina na unidade de atendimento.
HPV BIVALENTE
Prevenção de infecções persistentes causadas por HPVs tipos 16 e 18, responsáveis pela evolução do câncer de colo de útero, vagina e vulva.
Esquema vacinal:
Meninas de 9 a 15 anos: duas doses com intervalo de seis meses entre a primeira e segunda dose.
Mulheres com idade igual ou maior que 16 anos: 1ª dose na data atual, 2ª dose um mês depois da 1ª e a 3ª, seis meses depois da 1ª dose.
Acima de 9 anos e somente para meninas e mulheres.
Cefaléia, dor muscular, reações no local da injeção (dor, vermelhidão e edema) e fadiga. Náusea, vômito, diarreia, dor abdominal, coceira/prurido, erupção cutânea, urticária, dor na articulação e febre (> 38ºC).
Hipersensibilidade a qualquer componente da vacina, entre eles: alumínio, cloreto de sódio, fosfato de sódio monobásico di-hidratado e água para injetáveis;
Febre.
É importante observar anamnese no termo da ciência.
É importante apresentação da caderneta de vacinação, se houver.
O cliente deve apresentar um documento de identidade, quando menor, apresentar certidão de nascimento ou RG.
Vacina bacteriana inativada, a via de administração é IM no deltóide.
Esta vacina pode ser administrada junto com outras vacinas no mesmo dia.
HPV QUADRIVALENTE
O que previne:
Infecções persistentes e lesões pré-cancerosas causadas pelos tipos de HPV 6,11,16,18. Também previne o câncer de colo do útero, da vulva, da vagina, do ânus e verrugas genitais (condiloma).
Do que é feita:
Trata-se de vacina inativada, portanto, não tem como causar a doença.
É composta pelas proteínas L1 dos papilomavírus humano (HPV) tipos 6,11,16,18, sulfato de hidroxifosfato de alumínio, cloreto de sódio, L-histidina, polissorbato 80, borato de sódio e água para injeção.
Indicação:
• O Programa Nacional de Imunizações (PNI) disponibiliza a vacina para:
• Meninas de 9 a 14 anos de idade;
• Meninas de 15 anos que já tenham tomado uma dose;
• Meninos de 11 a 14 anos;
• Indivíduos de 9 a 26 anos de ambos os sexos nas seguintes condições: convivendo com HIV/Aids; pacientes oncológicos em quimioterapia e/ou radioterapia; transplantados de órgãos sólidos ou de medula óssea.
• A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) e a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) recomendam a vacinação de meninas e mulheres de 9 a 45 anos de idade e meninos e jovens de 9 a 26 anos, o mais precocemente possível. Homens e mulheres em idades fora da faixa de licenciamento também podem ser beneficiados com a vacinação, de acordo com critério médico.
Contraindicação:
Gestantes e pessoas que apresentaram anafilaxia após receber uma dose da vacina ou a algum de seus componentes.
Esquemas de doses:
• A vacina é licenciada para meninas e mulheres a partir dos 9 anos aos 45 anos e para meninos e homens entre 9 e 26 anos. O esquema deve ser iniciado o mais cedo possível.
• São recomendadas duas ou três doses, dependendo da idade de início da vacinação.
• Para meninas e meninos de 9 a 14 anos, 11 meses e 29 dias são indicadas duas doses, com intervalo de seis meses entre elas (0 - 6 meses).
• A partir dos 15 anos, são três doses: a segunda, um a dois meses após a primeira, e a terceira, seis meses após a primeira dose (0 - 1 a 2 - 6 meses).
• Independentemente da idade, pessoas imunodeprimidas por doença ou tratamento devem receber três doses: a segunda, um a dois meses após a primeira, e a terceira, seis meses após a primeira dose (0 - 1 a 2 - 6 meses).
Via de aplicação:
Intramuscular.
Cuidados antes, durante e após a vacinação:
• Não são necessários cuidados especiais antes da vacinação.
• Em caso de febre, deve-se adiar a vacinação até que ocorra a melhora.
• Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação.
• Qualquer sintoma grave e/ou inesperado após a vacinação deve ser notificado ao serviço que a realizou.
• Sintomas de eventos adversos graves ou persistentes, que se prolongam por mais de 24 a 72 horas (dependendo do sintoma), devem ser investigados para verificação de outras causas.
INFLUENZA QUADRIVALENTE
A vacina influenza quadrivalente ou teravalente (fragmentada, inativada) é uma vacina indicada para imunização ativa de adultos e crianças acima de seis meses, para a prevenção da influenza causada pelos vírus influenza dos tipos A (2 tipos) e B (2 tipos) contidos na vacina.
Quando administrada pela primeira vez em crianças de 8 anos 11 meses e 29 dias, aplicar duas doses com intervalo de 30 dias entre as doses. As criança dentro desta faixa etária e que já receberam 2 doses, no passado, recebem apenas uma dose.
Pessoas com 9 anos ou mais recebem apenas uma dose anualmente.
Em gestante poderá ser administrada em qualquer idade gestacional.
Esta vacina não produz gripe, uma vez que é feita por vírus inativado e fragmentado, incapaz de causar a doença.
Irritabilidade, dor muscular, dor no local da injeção, fadiga, perda de apetite, sonolência, dor de cabeça, náusea, vômito, diarreia e/ou dor abdominal, dor nas articulações, vermelhidão no local da injeção, edema no local da injeção, calafrios e febre.
A vacina influenza tetravalente (fragmentada, inativada) não deve ser administrada em indivíduos com hipersensibilidade a qualquer um dos componentes da fórmula ou que tenham apresentado sinais de hipersensibilidade após administração prévia da vacina influenza tetravalente (fragmentada, inativada) ou de vacinas influenza. A vacina deverá ser adiada se o indivíduo estiver apresentando febre.
Pessoas que tiveram episódio da doença de Guillan Barre.
É importante observar anamnese no termo da ciência.
É importante apresentação da caderneta de vacinação, se houver.
O cliente deve apresentar um documento de identidade, quando menor, apresentar certidão de nascimento ou RG.
Vacina de vírus inativada, a via de administração é IM preferencialmente no vasto lateral da coxa (até 2 anos de idade) e no deltóide em maiores de 2 anos de idade. O profissional deve analisar a massa muscular da criança.
Esta vacina pode ser administrada junto com outras vacinas no mesmo dia.
MENINGITE ACWY
Prevenção contra doenças meningocócicas invasivas, causadas por Neisseria meningitidis dos sorogrupos A, C, W-135 e Y, como meningite e sepse.
Meningite ACWY da marca SANOFI (Menactra): acima de 9 meses a 55 anos.
Idade de início da vacinação 9 a 23 meses: 2 doses, com no mínimo 3 meses de intervalo entre elas.
Idade de início da vacinação crianças 24 meses ou mais, adolescentes e adultos até 55 anos: uma dose.
Meningite ACWY da marca PFIZER (Nimerix): acima de 2 meses.
Idade de início da vacinação lactentes com mais de 6 semanas: 2 doses, com intervalo de 2 meses entre elas, aos 3 e 5 meses de idade. Reforço aos 12-15 meses.
Idade de início da vacinação crianças com 12 meses ou mais, adolescentes e adultos: uma dose.
Meningite ACWY da marca GSK (Menveo): acima 2 meses.
Idade de início de vacinação 2 a 6 meses: 3 doses, com intervalo de 2 meses entre elas, aos 3, 5 e 7 meses de idade. Reforço aos 12-15 meses.
Idade de início da vacinação crianças com 24 meses ou mais, adolescentes e adultos: Uma dose.
Vermelhidão, inchaço, dor/sensibilidade no local da injeção, diarreia, vômito e náusea, fadiga, febre >38ºC, irritabilidade, choro, sonolência e distúrbio do sono, mialgia, artralgia, cefaléia e perda de apetite.
Contra-indicação
Hipersensibilidade a qualquer componente da vacina, entre eles: fosfato de potássio di-hidrogenado, sacarose, cloreto de sódio, fosfato de sódio di-hidrogenado mono-hidratado, fosfato dissódico hidrogenado di-hidratado e água para injetáveis, e o toxóide diftérico. A administração da vacina meningocócica ACWY (conjugada) deve ser adiada em indivíduos que estejam com doença febril aguda. A presença de uma infecção menor não é uma contra-indicação.
É importante observar anamnese no termo da ciência.
É importante apresentação da caderneta de vacinação, se houver.
O cliente deve apresentar um documento de identidade, quando menor, apresentar certidão de nascimento ou RG.
Vacina bacteriana inativada, a via de administração é IM preferencialmente no vasto lateral da coxa (até 2 anos de idade) e no deltóide em maiores de 2 anos de idade. O profissional deve analisar a massa muscular da criança.
Esta vacina pode ser administrada junto com outras vacinas no mesmo dia.
INFLUENZA TRIVALENTE, QUADRIVALENTE E TETRAVALENTE (Vacina da Gripe)
O que previne:
Infecção pelo vírus Influenza (que causa a gripe) contidos nas vacinas.
Do que é feita:
Trata-se de vacina inativada, portanto, não tem como causar a doença.
Sua formulação contém proteínas de diferentes cepas do vírus Influenza definidas ano a ano conforme orientação da Organização Mundial da Saúde (OMS), que realiza a vigilância nos hemisférios Norte e Sul. As cepas vacinais são cultivadas em ovos embrionados de galinha e, por isso, as vacinas contêm traços de proteínas do ovo.
Existe vacina trivalente, com duas cepas de vírus A e uma cepa de vírus B, e vacina quadrivalente, com duas cepas de vírus A e duas cepas de vírus B.
Indicação:
Para todas as pessoas a partir de 6 meses de vida, principalmente aquelas de maior risco para infecções respiratórias, que podem ter complicações e a forma grave da doença.
Contraindicação:
Pessoas com alergia grave (anafilaxia), a algum componente da vacina ou a dose anterior.
Esquemas de doses:
• Para crianças entre 6 meses e 8 anos de idade: duas doses na primeira vez em que forem vacinadas (primovacinação), com intervalo de um mês e revacinação anual.
• A partir de 9 anos: dose única anual.
• Para menores de 3 anos, na dependência da bula do fabricante, o volume a ser aplicado em cada dose pode ser de 0,25 mL ou 0,5 mL.
Via de aplicação:
Intramuscular.
Cuidados antes, durante e após a vacinação:
• Em caso de febre, deve-se adiar a vacinação até que ocorra a melhora.
• Pessoas com história de alergia grave ao ovo de galinha, com sinais de anafilaxia, devem receber vacina em ambiente com condições de atendimento de reações anafiláticas e permanecer em observação por pelo menos 30 minutos.
• Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação. Em casos mais intensos pode-se usar medicação para dor, sob recomendação médica.
• Qualquer sintoma grave e/ou inesperado após a vacinação deve ser notificado ao serviço que a realizou.
• Sintomas de eventos adversos persistentes, que se prolongam por mais que 72 horas (dependendo do sintoma), devem ser investigados para verificação de outras causas.
MENINGITE B
A vacina contra meningite B é indicada para indivíduos a partir dos dois meses de idade e protege contra a doença meningocócica invasiva causada por um grupo de bactérias N. Meningitidis (grupo B).
Esquema: - crianças de 3 meses até 5 meses: duas doses 3 e 5 meses de idade (intervalo de 2 meses entre as doses), com um reforço entre 12 e 15 meses (no mínimo 6 meses após a última dose do esquema primário)
- Crianças de 6 e 11 meses: duas doses com intervalo de 2 meses e reforço entre 12 e 15 meses de idade, com intervalo mínimo de 6 meses da última dose.
- Crianças entre 12 meses a 23 meses de idade: duas doses com intervalo de dois meses e reforço de 12 a 23 meses em relação à última dose do esquema.
- Crianças a partir de 24 meses, adolescentes e adultos: duas doses com intervalo de um mês, sem reforço.
- A vacinação pode ser antecipada para os 2 meses de vida. Nesse caso, são recomendadas três doses, com intervalo mínimo de um mês, e uma dose de reforço entre os 12 e 15 meses, com intervalo de seis meses em relação às doses do esquema primária.
Perda de apetite, sonolência, choro persistente, diarreia, vômito, erupção cutânea, febre e irritabilidade, bem como sensibilidade, tumefação, endurecimento e vermelhidão da pele no local de injeção, dores de cabeça, náuseas e mal estar geral, mialgia (dor muscular) e artralgia (dor articular).
A vacina contra meningite B não deve ser utilizada em pessoas que são hipersensíveis (alérgicas) às substâncias ativas ou qualquer outro componente do medicamento.
É importante observar anamnese no termo da ciência.
É importante apresentação da caderneta de vacinação, se houver.
O cliente deve apresentar um documento de identidade, quando menor, apresentar certidão de nascimento ou RG.
Vacina bacteriana inativada, a via de administração é IM preferencialmente no vasto lateral da coxa (até 2 anos de idade) e no deltóide em maiores de 2 anos de idade. O profissional deve analisar a massa muscular da criança.
Esta vacina pode ser administrada junto com outras vacinas no mesmo dia.
MENINGITE C
Prevenção contra doenças meningocócicas invasivas, causadas por Neisseria meningitidis do sorogrupo C, como a meningite e a sepse.
Indicada para pessoas com idade igual ou superior a dois meses.
Esquema: 3 meses, 5 meses e reforço de 12 a 15 meses. Para não vacinados na infância duas doses com intervalo de cinco anos. Para vacinados na infância, reforço aos 11 anos ou cinco anos após o último reforço na infância.
Crianças vacinadas com meningite C podem se beneficiar com o uso da vacina ACWY, com o objetivo de ampliar a proteção. Respeitar intervalo mínimo de um mês da última meningite C.
Vermelhidão, inchaço, dor/sensibilidade no local da injeção, anorexia, diarreia, vomitos, febre >38º, irritabilidade, choro, sonolência, distúrbio do sono, mialgia, cefaleia, perda de apetite.
Hipersensibilidade a qualquer componente da vacina, entre eles: de proteína CRM197 de Corynebacterium diphtheriae, fosfato de alumínio, cloreto de sódio incluindo o toxóide diftérico; febre.
É importante observar anamnese no termo da ciência.
É importante apresentação da caderneta de vacinação, se houver.
O cliente deve apresentar um documento de identidade, quando menor, apresentar certidão de nascimento ou RG.
Vacina bacteriana inativada, a via de administração é IM preferencialmente no vasto lateral da coxa (até 2 anos de idade) e no deltóide em maiores de 2 anos de idade. O profissional deve analisar a massa muscular da criança.
Esta vacina pode ser administrada junto com outras vacinas no mesmo dia.
PALIVIZUMABE
É destinada à prevenção de doença grave do trato respiratório inferior causada pelo vírus sincicial respiratório (VSR) em pacientes pediátricos com alto risco para a doença por VSR. A segurança e a eficácia foram estabelecidas em crianças prematuras (com menos de 35 semanas de idade gestacional), em crianças portadoras de displasia bronco pulmonar sintomática e em portadores de cardiopatia congênita.
Reação no local de aplicação, erupção cutânea e febre.
Contra-indicação:
Não deve ser utilizado em crianças com histórico de reação anterior grave ao palivizumabe ou a outros componentes da fórmula ou a outros anticorpos monoclonais humanizados. Este medicamento é contraindicado para o uso por adultos; febre.
À Recepção: É importante apresentação da caderneta de vacinação, se houver.
O cliente deve apresentar um documento de identidade, quando menor, apresentar certidão de nascimento ou RG.
Para esta vacina é necessário o agendamento.
O valor da vacina se refere a apenas UMA DOSE.
Ao profissional de enfermagem:
O palivizumabe é um anticorpo monoclonal IgG1 humanizado. Este anticorpo monoclonal humanizado é composto de 95% de sequências de aminoácidos humanos e 5% de murinos. A via de administração é exclusivamente por via intramuscular (vasto lateral da coxa até 2 anos de idade) e no deltóide (em maiores de 2 anos). O profissional deve analisar a massa muscular da criança também para determinar o local da aplicação.
PENTAVALENTE ACELULAR
Protege o bebê contra difteria, tétano, coqueluche, poliomielite inativada e as doenças causadas por Haemophilus B a partir de 2 meses de idade.
A vacina acelular envolve menor risco de reações e quando ocorrem, são mais leves do que aquelas da vacina tradicional.
Reações mais comuns: dor, vermelhidão, enduração e inchaço no local; endurecimento, raramente erupção discreta na pele.
O que fazer: colocar compressa de água gelada no local da aplicação 4 a 06 vezes/dia, durante 2 dias. Se persistir a dor ou tiver febre, usar um analgésico que já tenha tomado anteriormente.
É importante observar anamnese no termo da ciência.
É importante apresentação da caderneta de vacinação, se houver.
O cliente deve apresentar um documento de identidade, quando menor, apresentar certidão de nascimento ou RG.
Vacina bacteriana inativada, a via de administração é IM preferencialmente no vasto lateral da coxa (até 2 anos de idade) e no deltóide em maiores de 2 anos de idade. O profissional deve analisar a massa muscular da criança.
Esta vacina pode ser administrada junto com outras vacinas no mesmo dia.
PNEUMOCÓCICA 13
A vacina pneumocócica 13 (conjugada) é indicada para proteção de crianças de 6 semanas a 17 anos e adultos a partir dos 50 anos, contra os 13 tipos sorológicos bactéria, a chamada streptococcus pneumoniae, causadora de doenças pneumocócicas como meningite, sepse (infecção e falência de múltiplos órgãos), bacteremia (infecção na corrente sanguínea). Fora da faixa etária acima sinalizada, somente administrar com prescrição médica. As sociedades brasileiras de Pediatria (SBP) e de Imunizações (SBIm) recomendam a vacinação infantil de rotina: aos 2, 4 e 6 meses de vida e reforço entre 12 e 15 meses. Crianças entre 1 e 2 anos e não vacinadas: duas doses com intervalo de 2 meses. Para crianças entre 2 e 5 anos de idade e não vacinadas: uma dose.
Lactentes e crianças com 6 semanas a 5 anos de idade: Reação muito comum: diminuição do apetite, irritabilidade, sonolência/aumento do sono, sono inquieto/diminuição do sono, febre, qualquer dor, sensibilidade, vermelhidão, tumefação ou endurecimento no local da vacinação. Reação comum: diarreia, vômito, erupção cutânea, febre acima de 39ºC, sensibilidade no local da vacinação interferindo com o movimento. Reação incomum: choro, convulsões (incluindo convulsões febris), urticária ou erupção cutânea semelhante a urticária, vermelhidão, tumefação ou endurecimento no local da vacinação maior que 7,0 cm. Reação rara: episódio hipotônico-hiporresponsivo, reação de hipersensibilidade incluindo tumefação da face e/ou lábio, dificuldade para respirar.
Adultos com 50 anos de idade ou mais: Reação muito comum: diminuição do apetite, cefaleia, diarreia, erupção cutânea, dor generalizada recente/agravada nas articulações, dor muscular generalizada recente/agravada, calafrios, fadiga, eritema no local da vacinação, endurecimento/inchaço no local da vacinação, dor/sensibilidade no local da vacinação, limitação do movimento do braço. Reação comum: vômito, febre. Reação incomum: náusea, reação de hipersensibilidade incluindo edema de face, dispneia e broncoespasmo, linfadenopatia localizada na região do local da vacinação.
Pessoas com alergia a qualquer componente da vacina incluindo o toxóide diftérico, ou pessoas que apresentem no momento da administração estado febril agudo. Não deve ser utilizada por mulheres grávidas sem orientação médica.
É importante observar anamnese no termo da ciência.
É importante apresentação da caderneta de vacinação, se houver.
O cliente deve apresentar um documento de identidade, quando menor, apresentar certidão de nascimento ou RG.
Vacina bacteriana inativada, a via de administração é IM preferencialmente no vasto lateral da coxa (até 2 anos de idade) e no deltóide em maiores de 2 anos de idade. O profissional deve analisar a massa muscular da criança.
Esta vacina pode ser administrada junto com outras vacinas no mesmo dia.
PNEUMOCÓCICA 23
Indicação
A vacina pneumocócica 23 é indicada para vacinação contra doenças pneumocócica causada pelos sorotipos de pneumococos 1, 2, 3, 4, 5, 6B, 7F, 8, 9V, 10A, 11A, 12F, 14, 15B, 17F, 18C, 19A, 19F, 20, 22F, 23F, 33F para pessoas a partir de 02 anos de idade, especialmente na vacinação de rotina para adultos acima de 50 anos.
Para vacinação é necessária prescrição médica, exceto em pessoas com idade superior a 50 anos.
Efeitos colaterais
Comuns: dor, vermelhidão, inchaço, calor e endurecimento no local de aplicação da vacina, além de febre.
Raramente podem ocorrer outras reações adversas, algumas das quais podem ser graves (por exemplo: fadiga, calafrio, sensação de mal-estar, náusea, vômito, aumento e/ou inflamação das glândulas linfáticas, artrite, dor de cabeça, reação alérgica, dor nas articulações, dor muscular, alteração da sensibilidade cutânea, urticária ou erupção cutânea, dor, capacidade reduzida para mover os membros e convulsões em crianças devido a febre).
Contra-indicação
Hipersensibilidade a qualquer componente da vacina. Esta vacina não deve ser utilizada em gestantes.
Orientações gerais ao Profissional de Enfermagem
É importante observar anamnese no termo da ciência.
É importante apresentação da caderneta de vacinação, se houver.
O cliente deve apresentar um documento de identidade, quando menor, apresentar certidão de nascimento ou RG.
Vacina bacteriana inativada, a via de administração é IM preferencialmente no vasto lateral da coxa (até 2 anos de idade) e no deltóide em maiores de 2 anos de idade. O profissional deve analisar a massa muscular da criança.
Esta vacina não deve ser administrada no mesmo dia que a vacina Herpes Zóster.
ROPHYLAC (Imunoglobulina Rh(D))
Prevenção da imunização ao Rh (D) em mulheres Rh(D) negativa e está grávida de um feto Rh(D) positivo. Cliente que pode receber a imunoglobulina anti-Rho(D):
- Grávida ou puerpera que deu a luz um RN Rh(D) positivo; Aborto ou ameaça de aborto de um bebê Rh(D) positivo; gravidez com complicações graves como gestação fora da cavidade uterina (gravidez ectópica) ou desenvolvimento de tumor do tecido da placenta ou das membranas (mola hidatiforme); Quando é provável que o sangue do bebê passou para o sangue da mãe ( hemorragia transplacentária resultante de hemorragia antes do parto). Isto pode ocorrer, por exemplo, se paciente tiver tido sangramento vaginal durante a gravidez; Quando o médico precisar realizar testes para verificar se há deformidades no feto (amniocentese, biópsia coriônica; Quando o médico ou enfermeira realizar uma manobra pra fazer a cabeça do bebê virar em direção à pélvis (procedimento de manipulação obstétrica; poe ex: versão externa); Quando a paciente teve um ferimento por acidente em seu estômago ou intestino (trauma abdominal); Quando a paciente é uma pessoa Rh(D) negativa e acidentalmente recebeu transfusão de sangue Rh(D) positivo (transfusão incompatível) ou outros produtos contendo células vermelhas do sangue Rh(D) positivas.
- Recomendação: caso paciente grávida, somente administrar com idade estacional de 28 a 30 semanas de gestação.
Quando são administrados por via intramuscular, dor e sensibilidade podem ser observadas no local da injeção. Ocasionalmente pode ocorrer febre, mal-estar, dor de cabeça, reações cutâneas e calafrios. Em casos raros, náusea, vômito, hipotensão, taquicardia e reações do tipo alérgica ou anafilática, incluindo dispneia e choque, foram relatadas mesmo quando a paciente não mostrou hipersensibilidade.
Em pacientes que possuem reações gerais sérias na administração intravenosa ou intramuscular de imunoglobulina humana. Pacientes com deficiência seletiva de IgA e anticorpos circulantes contra IgA. Em pessoas com hipersensibilidade a qualquer um dos componentes da formulação, entre eles: imunoglobulina anti-Rh (D), imunoglobulina G humana, albumina humana, cloreto de sódio; Febre.
É importante observar anamnese no termo da ciência.
É importante apresentação da caderneta de vacinação, se houver.
O cliente deve apresentar um documento de identidade.
Imunoglobulina, via de administração intramuscular, preferencialmente no deltóide.
Os pacientes devem ser observados por pelo menos 20 minutos após administração.
A seringa deve atingir a temperatura ambiente ou do corpo antes de ser utilizada.
A ROPHYLAC não deve ser administrada no mesmo dia que as vacinas de sarampo/caxumba/rubéola e varicela, devendo a paciente esperar três meses de intervalo.
ROTAVÍRUS PENTAVALENTE
É uma vacina viral que auxilia na proteção da criança contra gastroenterite (diarreia e vômito) causada pela infecção por rotavírus.
A vacinação consiste em 3 doses, a partir dos 2 meses de idade. Esquema ideal: 2 meses, 4 meses e 6 meses.
Reações comuns e pouco frequentes: febre, vômito, diarreia, falta de apetite e irritabilidade.
É importante observar anamnese no termo da ciência.
É importante apresentação da caderneta de vacinação, se houver.
O cliente deve apresentar um documento de identidade, quando menor, apresentar certidão de nascimento ou RG.
Vacina viral atenuada. Via de administração oral.
TRÍPLICE VIRAL
É utilizada na prevenção do sarampo, caxumba e rubéola. Administrada em crianças acima de 12 meses de idade.
Acima de 12 meses: 1ª dose: 12 mese; 2ªdose: 15 meses (intervalo de três meses entre as doses).
Reação comum: queimação e/ou pontadas de curta duração no local da administração. Reação incomum: (ocasionais): organismo como um todo: febre (38,3ºC ou mais). Pele: erupção cutânea, ou erupções similares àquelas provocadas pelo sarampo, geralmente localizadas, mas que podem ser generalizadas. Essas reações, isoladamente ou em combinação, em geral aparecem entre o 5º e o 12º dias. Existem reações raras, não relatadas aqui.
Indivíduos com hipersensibilidade a neomicina ou a qualquer outro componente da vacina;
A princípio não deve ser administrada em pacientes com doenças ou tratamentos que alterem a função do sistema imunológico.
Esta vacina é contraindicada para gestantes e orienta-se evitar a gravidez por um período de 30 dias.
A vacina contra sarampo, caxumba, rubéola e a vacina varicela podem ser feitas no mesmo dia. Caso isso não ocorra, deve haver um intervalo de 30 dias entre a aplicação das mesmas. O mesmo vale para outras vacinas de vírus vivos atenuados.
É importante observar anamnese no termo da ciência.
É importante apresentação da caderneta de vacinação, se houver.
O cliente deve apresentar um documento de identidade, quando menor, apresentar certidão de nascimento ou RG.
Vacina atenuada, via de administração subcutânea na face externa do braço;
Para crianças menores de 2 anos a vacina da tríplice viral não poderá ser administrada no mesmo dia que as vacinas febre amarela.
TETRA VIRAL
É utilizada na prevenção do sarampo, caxumba, rubéola e varicela (catapora). Administrada em crianças de 12 meses de idade até 12 anos.
A utilização em crianças com menos de 12 meses pode ser considerada no caso de situação epidemiológica justificada onde a vacina pode ser administrada a partir de 9 meses de idade. Nesses casos, a aplicação de mais duas doses após a idade de um ano ainda será necessária.
Mais comuns: dor e vermelhidão no local da injeção, febre. Comuns: irritabilidade, vermelhidão na pele, inchação no local da injeção, febre. Incomuns: infecção do trato respiratório superior (otite, sinusite, faringite), inchaço dos gânglios linfáticos (ínguas), inchaço das glândulas parótidas (aspecto semelhante a caxumba), perda de apetite, choro, nervosismo, insônia, rinite, diarreia, vômito, lentidão, indisposição, cansaço. Raros: otite média, convulsões febris, tosse, bronquite.
Indivíduos com hipersensibilidade a qualquer outro componente da vacina;
A princípio não deve ser administrada em pacientes com doenças ou tratamentos que alterem a função do sistema imunológico.
Esta vacina é contraindicada para gestantes e orienta-se evitar a gravidez por um período de 30 dias.
A vacina contra sarampo, caxumba, rubéola e a vacina varicela podem ser feitas no mesmo dia. Caso isso não ocorra, deve haver um intervalo de 30 dias entre a aplicação das mesmas. O mesmo vale para outras vacinas de vírus vivos atenuados.
É importante observar anamnese no termo da ciência.
É importante apresentação da caderneta de vacinação, se houver.
O cliente deve apresentar um documento de identidade, quando menor, apresentar certidão de nascimento ou RG.
Vacina atenuada, via de administração subcutânea na face externa do braço;
Para crianças menores de 2 anos a vacina da tetra viral não poderá ser administrada no mesmo dia que as vacinas febre amarela.
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